quarta-feira, 15 de junho de 2011

A idade da inocência


Hoje foi um dia em cheio. Passei o fim de tarde com o R. e os meus sobrinhos e acho que ele gostou tanto quanto nós. Fomos à praia, atiraram pedrinhas à água, rebolaram na areia, fizeram castelos, dançaram, pularam, jantaram no MacDonalds e brincaram nos insufláveis. Falamos sobre a vida dos micróbios, sobre o nariz do Pinóquio - que quando mente muito chega a bater na Lua - e sobre os castigos na escola.  Já em casa, foram directos para a banheira. Durante o banho conversamos sobre a importância de lavar bem os dentinhos, dos perigos do facebook, enquanto o Jorgicas contava que descobriu que a pele da pilinha vem para trás.

No final do dia, estava ligado a mim como nunca tinha sentido antes. Pediu-me para o trazer comigo, para o ir ver todos os dias lá a casa e para dormir com ele. Até chorou na hora da despedida. Será que algum dia vai recordar esta tarde? Houve ainda tempo para revelações. Foi precisamente hoje, aos 4 anos de idade, que fiquei a saber que quando for grande quer ser corta-relvas. 

Que bonita que é a inocência.