terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A modos que a ficar velha

37. Faço hoje 37 anos. Cada vez que penso neste número, ainda me custa a acreditar. Acho que no fundo, vou sentir-me eternamente uma criança. Agora que estou perto dos 40, não restam dúvidas: o número assusta, impõe respeito, e com ele tão perto, lá vem a pressão do balanço da vida. Ora bem, então vejamos: sim, tenho um emprego estável - não "seguro" -, mas onde já estou há 10 anos... entenda-se que, nem que seja só por isso, já se pode designar "estável".
Estou casada há 2, com vida partilhada há quase 5, e, à medida que o tempo passa, acho que, felizmente, lá vamos ficando mais próximos. Coisa que, em tempos não muito longínquos, já me pareceu estar mais longe de conseguir.

Tenho a minha família relativamente bem e tenho bons amigos. Poucos, mas bons, que é o que interessa. Tenho saúde e dinheiro suficiente para viver uma vida desafogada. Na verdade, não me posso queixar, mas, se pudesse mudar alguma coisa nos próximos 37 anos, gostava de me tornar uma pessoa mais serena e tranquila, mais paciente, mais resignada, menos racional e ansiosa. Dizem que tudo isso vem com a idade. A ver vamos. Até lá, vou ali  agradecer as mensagens do facebook e mandar abaixo um caril de camarão com quiabos.

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